Um dia de 500 no Porto Rico

Show de bola...  

Mercados têm suas particularidades e o comportamento dos clientes dita a forma de condução dos negócios e o tipo de relacionamento que a marca tem com seus clientes.
Puerto Rico é território americano, sendo assim, quando a Fiat entrou no mercado americano, natural que iniciasse a venda do 500 por lá também, a ilha é bem civilizada, pessoas têm pensamentos americanizados e as empresas têm que cuidar muito bem do seu pós venda, ainda mais no caso da Fiat, que saiu do mercado americano nos anos 70 com fama de carro de péssima qualidade, para voltar, tinha de surpreender e o único carro à altura para isso é o 500.
Esperar algo do tipo aqui no Brasil? Acho muito difícil, o mercado é completamente diferente, enquanto em Puerto Rico contasse os carros que a concessionária vendeu no ano, aqui a Fiat foi a montadora líder.
Lá o único produto é o 500, aqui não, foco da Fiat é vender carros para um público ávido por economia.
A Fiat aqui promove eventos? Sim, promoveu convites para o Salão e alguns outros, mas ela não faz isso com foco no cliente, ela faz mais para promover a marca.
Esperar concessionárias brasileiras promoverem eventos visando satisfação dos clientes? Acho difícil, elas economizam em infra estrutura e até no treinando dos funcionários que fazem vendas que é de onde sai a receita dela.
Antes havia o L'Unico, com atendimento diferenciado para donos de Fiat 500, Linea e Freemont, o que a Fiat fez? Extinguiu o serviço e eliminou as vantagens criando o Fiat Clube, a garantia e atendimento passaram a ser as mesmas oferecidas a um Palio Fire.
Você acha que ainda tem como esperar algo do tipo aqui no Brasil?

Igual eu não imagino mesma, mas acho que de repente podemos conseguir algo melhor do que está aí agora...enfim o post foi mais um misto de desabafo e curiosidade.