Minha primeira viagem com o 500!

Pessoal, conforme falei na minha apresentação ao clube, peguei o meu Cult mecânico preto na quinta-feira anterior ao Carnaval, e esse final de semana fiz minha estréia na estrada com ele.

Na sexta-feira, o levei para abastecer pela primeira vez, e já foi a sensação dos frentistas, pois aqui onde moro só existem 2 Cinquecentos, contando com o meu (diz a lenda que tem mais um, mas eu nunca vi). Pedi pra colocar um pouquinho de gasolina no reservatório do motor também, e o cara já se complicou, não sabia aonde era hahaha. Abri pra ele, e ele encheu, beleza!

Bom, eu moro em Caraguatatuba, litoral norte de SP e estava indo para São Paulo, capital, então subo a serra da Rodovia dos Tamoios, pego a Carvalho Pinto e depois a Ayrton Senna.
No pé da serra eu já liguei o modo "sport" a fim de ganhar uma forcinha pra subir a serra, o que não faz mal a ninguém rs. No desempenho do motor, nenhuma surpresa. Tudo ocorreu como eu já estava acostumado com meu antigo carro (Montana Conquest 1.4). No quesito estabilidade, esse carro é show de bola! Só senti firmeza assim nas curvas com o antigo Classe A da minha mãe. Nem o Fusion que fiquei um tempo fazia as curvas de forma tão precisa. Nossa Rodovia dos Tamoios está mal conservada, e em determinadas curvas, o asfalto é todo ondulado e cheio de buracos. E nesses momentos que o pneu perde o contato com o chão era sempre uma adrenalina a parte com a Montana, coisa que não aconteceu com o 500, afinal, parecia que ele estava fazendo as curvas sozinho!

Sempre ando dentro do limite de velocidade, e não sei se o pessoal tava meio devagar aquele dia, ou se simplesmente me deixaram ultrapassar pra dar uma conferida no 500, mas era só aparecer no retrovisor deles, e eles já davam seta pra direita e saiam da frente (talvez o fato de eu estar usando as luzes diurnas).

Aí sim, Carvalho Pinto e Ayrton Senna, e a maior surpresa de todas, o carro simplesmente anda MUITO (guardadas as devidas proporções de potência, claro, afinal, não vamos aqui comparar o 500 com carros com motores 2.0 ou maiores). Como já havia lido aqui, tambei concordei que a 6a. marcha faz falta nas estradas. A 120 km/h, e com 4 mil rpm, já parecia que ele pedia mais uma. Ponto positivo é que, como o carro está em rotação alta, caso seja necessária uma pequena redução de velocidade, não precisa nem acionar o freio. Faz-se simplesmente tirando o pé do acelerador.
Como também sou filho de Deus, em uma retona eu dei uma esticada pra ver até onde ele aguentava. De 120 pra 170 km/h foi com a maior facilidade e não pediu arrego. Agradeço pelo volante não tremer em nenhum momento, fato muito comum em outros carros em alta velocidade.
Não consegui pegar nenhum ponto negativo no carro (as retomadas são um pouco lentas, mas também, o carro não é um esportivão pra sair voando né), nem mesmo os famosos "grilos", mas talvez isso se deva ao fato de eu estar com o som alto. Diga-se de passagem, muito bom o som original (o Bose deve realmente fazer um estrago!).

Conferi o computador de bordo e os dados foram: velocidade média - 98 km/h; consumo médio: 14.5 km/l. Fiquei satisfeito com o resultado, mas com outras viagens, podemos fazer uma comparação.

Em São Paulo tive a oportunidade de ver mais 5 dele, 4 brancos e 1 cinza, o que pra mim foi uma novidade, afinal, aqui na minha cidade somos 2, conforme já disse. Me tornei um admirador de carro mesmo, e percebi que esse não é simplesmente um carro comum. Ele é um misto de carro de coleção com carro com um pouco de pensamento futurista. Do tipo daqueles que merecem ser admirados mesmo! A ponto de no estacionamento do shopping, onde tinham 2, eu me senti na obrigação de dar uma olhadinha por dentro, e mesmo sendo "basicamente" iguais aos meus, eu quase "babei" hahaha.

É isso, meu relato sobre as minhas primeiras impressões do 500 na estrada!

**Um plus: estive pensando se alguém já viu algum defletor (calha) pro 500. Não acho que deva ficar bonito, mas se alguém já viu ou tiver fotos, de repente, podemos ser surpreendidos e mudar de opinião, né?