IPVA - Imposto sobre a propriedade de veículos automotores

Opa, pessoal, tudo bem?

Então, em agosto completa um ano que tenho meu 500. Estive pensando nisso e aí que lembrei do IPVA.

Aqui em Goiás, carro novo não paga o primeiro ano de IPVA e fica isento os carros com 10 ou mais anos de fabricação.

Qual o preço do IPVA de vocês? Queria saber se varia muito de estado para estado, e saber quanto devo reservar para essa despesa.

Grande abraço!

Em São Paulo o IPVA custa absurdos 4% do valor do carro, até não seria muita coisa caso não tivéssemos a maior quantidade de pedágios do país...
Isenção de IPVA aqui, apenas para veículos com mas de 20 anos, o que eu sou completamente contra, uma vez que esses carros poluem muito mais, vivem quebrando em qualquer lugar, não oferecem condições minimas de segurança aos ocupantes e muitas vezes ainda põem em risco a vida dos demais condutores (igual ao que aconteceu com Andermen) na minha opinião o IPVA deveria ser progressivo; carro 0km deveria ter isenção total de impostos de posse, deveria pagar apenas um preço justo pelas placas e começar a pagar impostos a partir do segundo ano de vida útil e esse deveria ir aumentando gradativamente pra quando chegar a 20 anos de vida útil o IPVA ser tão caro o que tornaria proibitivo sua circulação, salvo apenas carros com placa preta, já é assim em muitos países da Europa, faz tempo! Em contrapartida o governo deveria oferecer condições de financiamento com taxas baixas para que os proprietários de carros velhos, pudessem adquirir carros mais novos (não necessariamente 0km se os mesmos acharem caro demais).
Goiás, Rio Grande do Norte e Roraima isentam veiculos com mais de 10 anos de pagar IPVA, os demais estados isentam com 15 ou 20 anos.

Aqui no Paraná paguei em torno de R$ 980,00 em 2013 (2,5%xFaixa da base de cálculo=X(-5% de desconto à vista)).

Carro com GNV a alíquota é de 1%, mas não quero transformar meu 500 em um fogão! hehehehe

Tom, entendo perfeitamente sua opinião. O problema é que essa posição não atende os interesses sociais. Veja bem, acho que todos concordam que quem tem um carro com mais de 20 anos, na maioria das vezes, são pessoas de baixa-renda e não possuem recursos para comprar carros mais novos.

Guilherme, acho que o cálculo feito no Paraná é bem semelhante ao feito em Goiás.

Breno Amaral escreveu:Tom, entendo perfeitamente sua opinião. O problema é que essa posição não atende os interesses sociais. Veja bem, acho que todos concordam que quem tem um carro com mais de 20 anos, na maioria das vezes, são pessoas de baixa-renda e não possuem recursos para comprar carros mais novos.

Quem levantou a bola sobre quem tem carro velho que deva pagar mais fui eu, e sou defensor dessa ideia sabe porque? Se não leia aqui:

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Eu poderia ter me machucado seriamente ou até morrido se o escapamento bate no vidro e entra por dentro do carro. Fiquei só com o prejuízo material.

O voyage deveria ser 84, caindo as pedaços e provavelmente com documentação/impostos irregulares desde muito tempo. E eu que pago os impostos mais caros e em dia estava dividindo a mesma via (com pedágio) com esse individuo.

E assim como aconteceu comigo, acontece aos montes todos os dias.

Breno, infelizmente nenhuma mudança significativa será feita em um país miserável com o nosso sem o sofrimento da população - que atingirá de forma clara a classe mais pobre - em todo processo de evolução nada se perde, tudo se transforma e o Brasil não se transformará nunca se essa mentalidade atual de país subdesenvolvido continuar, prova disso é o retrocesso que estamos tendo nos dias atuais, inflação voltando, qualidade da educação e saúde caindo, programas sociais que eternizam a pobreza, diferenças sociais gigantescas... enfim, lógico que eu sinto pena das pessoas que tem de ser afetadas em prol da evolução, mas em todos os países desenvolvido isso já aconteceu um dia e não podemos atrasar mais por aqui, hoje quem paga os prejuízos causados por esses cidadãos, somos nós, que pagamos todos os impostos de forma correta, em uma sociedade justa todos tem de contribuir para o bem em comum, na nossa quem mais precisa dos benefícios do Estado nada produz e isso fará com que cada dia eu e você paguemos mais e mais afim de tapar o buraco causado pelo pobre que esta acomodado em sua situação de pobreza e nada fará pra mudar essa realidade já que é mais cômodo continuar na inércia.
Como o Andermen disse, ele poderia ter morrido e como o acaso não existe, seria uma morte causada por irresponsabilidade disfarçada de pobreza, eu até respeito quem não pensa assim, mas na minha opinião, que sou trabalhador e pago todos os impostos em dia, não deveria haver isenção de IPVA e quanto mais velho o carro, maior deveria ser o IPVA afim de tornar inviável seu uso, tenho certeza que isso não seria o suficiente pra zerar os acidentes, mas já ajudaria e quando se trata de vida, se uma única a mais puder ser poupada, já vale o sacrifico.

LourenzonTom:

Se me permitir a divergência, concordo em parte com sua opinião.

Penso também que carros mais antigos devem pagar um valor proporcional maior de IPVA (isso é, tem de ter maior alíquota), já que do ponto de vista ambiental poluem, em tese, muito mais (isso já acontece, por exemplo, no Japão...), causam estatisticamente mais acidentes, etc...

Mas, não concordo com isenção total para 0km... imagine alguém que comprou uma Mercedes SLS 2013... essa pessoa, presume-se, tem maior capacidade contributiva, logo, penso que deve também pagar tributos (ainda que com menor alíquota)... trata-se de uma questão de justiça fiscal... de contribuir com o desenvolvimento da sociedade...

Lembre-se que não se paga IPVA para conservar estradas,... o dinheiro vai para os cofres públicos para livre destinação (em saúde, educação, heheh)...

Ainda, penso que se o carro 0Km se enquadra nas políticas de redução de emissões, maior mobilidade, (como é o caso do 500), etc, enfim, dentro de uma lógica socioambiental, a alíquota deve ser menor ainda, o que não é caso da SLS!

Note-se que o nosso sistema é bem incongruente... se a pessoa tem uma lamborghini countach 1982, que polui bastante (uma das recordistas!) e vale uma pequena fortuna (logo, quem é proprietário, presume-se, tem substancial capacidade contributiva), no caso do PR, terá isenção total de IPVA... isso é um absurdo!

Laskoski, eu concordo com o seu raciocínio e acho que não deixei claro alguns pontos do meu pensamento no primeiro post já que a todo momento pensei em carros populares, que são aqueles que pessoas com menos dinheiro iriam comprar, então retificando, sou a favor de isenção total de IPVA no primeiro ano (para carros populares) por dois motivos, primeiro é que no Brasil o carro já tem um valor super alto de impostos agregados ao final do veículo, depois pelo fato de ser uma forma de incentivar o carro 0km, do segundo ano pra frente ele deveria pagar IPVA progressivo como todos teriam de pagar, claro que com toda certeza deveria haver uma ressalva, carros de alto valor (tipo de uns R$100.000,00 pra cima) não precisariam dessa isenção no primeiro ano visto que pagar IPVA não seria problema pro proprietário.

LourenzonTom:

1º Se o maior problema é o acesso ao bem de consumo, que se reduzam então os tributos indiretos que incidem na cadeia de produção (IPI, ICMS, etc) e que impactam na formação do preço, mantendo-se, contudo, a incidência sobre a propriedade do bem (se a pessoa pode comprar é porque tem riqueza a ser tributada)...

2º Agora, do ponto de vista do estímulo ao consumo do carro 0km, acredito que o seu raciocínio é perfeito. Isso inclusive forçará, penso eu, que haja maior inovação na indústria, maior competitividade e quem ganha é o consumidor. Além disso, empregos serão gerados e mantidos, etc. e quem ganha é o país!

Eu já não concordo com esse pensamento de vocês. O brasileiro já paga uma carga tributária alta demais, e não acho que impor IPVA em carros velhos vá mudar alguma coisa, só prejudicar ainda mais os menos favorecidos. Eu garanto que cidadão não anda em carro velho porque quer, anda em carro velho por necessidade. 

O que aconteceu com o Anderson, infelizmente, foi uma fatalidade. Poderia ter acontecido com qualquer um. O que acho que poderia fazer para evitar esse tipo de coisa, é o Estado fiscalizar mais rigorosamente os proprietários de carros velhos quanto a manutenção preventiva e se esses carros podem rodar com segurança. Acho que todos concordamos que carro velho não é sinônimo de carro caindo aos pedaços.

Carro velho raramente é bem conservado e podemos ver isso diariamente na rua, não tem como negar isso.
Tomara que um dia nosso governo acorde e de um jeito de diminuir ou acabar com esses carros que já passaram a muito de sua vida útil.
Como não acredito em fatalidade e sim em irresponsabilidade, não quero morrer com um espaçamento "voador" invadindo o meu carro.

Trânsito no Brasil mata mais do que a guerra. É verdade mesmo, concordo plenamente.

Mas não é o carro velho que mata, é o motorista que tá dentro dele. Pra mim, seja com carro velho ou carro novo, o trânsito vai continuar pra sempre a mesma coisa enquanto tiver imprudência no trânsito.

Mas vou parar por aqui, senão vai desviar o assunto do tópico.

Grande abraço!