Facelift do Fiat 500

Pessoal,

está rolando pela internet a informação de que a frente do 500L forneceria muitos indícios sobre como ficará o 500 após um facelift agendado para este ano (e que trará também uma versão 4x4).

Eis a projeção:

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Eu achei, pra variar, uma heresia. Ainda bem que é pouco provável que qualquer alteração chegue às linhas de Toluca no curto prazo.

E vocês, aprovam?

Fonte: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Olha, a carinha simpática se mantém, mas esses vincos estranhos acima da grade meio que fogem ao princípio do arredondamento geral que a gente tanto gosta. Não gostei, não, prefiro o atual.

duas coisas:
1) facelift com menos de um ano de relançamento mundial é tiro no pé. dos grandes.
2) tração 4x4???!! ah vá! vão transformar o pequeno em 500 countryman, como fizeram com o Mini, deixando-o com o tamanho de um ônibus, mais ou menos. Se fosse tração integral, vá lá, mas 500 lameiro acho que não rola.

Leopoldo,

Sobre o ponto 1, a questão é que o carro está há uns 5 anos com o mesmo desenho no mercado europeu. Não que eu veja problema nisso, mas eles veem. Vide o que fizeram com o Punto, colocando os "bigodes da discórdia" (e que agora foram finalmente tirados por lá, mas que chegarão por aqui dentro de poucos meses).

Segundo a notícia que eu li, a tração vai ser integral sim. Segue a foto do 500 AWD em testes na Suécia. Repare na posição do escapamento, para acomodar o sistema:

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Vione escreveu:Leopoldo,

Sobre o ponto 1, a questão é que o carro está há uns 5 anos com o mesmo desenho no mercado europeu. Não que eu veja problema nisso, mas eles veem. Vide o que fizeram com o Punto, colocando os "bigodes da discórdia" (e que agora foram finalmente tirados por lá, mas que chegarão por aqui dentro de poucos meses).

Segundo a notícia que eu li, a tração vai ser integral sim. Segue a foto do 500 AWD em testes na Suécia. Repare na posição do escapamento, para acomodar o sistema:

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Então ponto pra tração AWD!!! isso vai deixar o pequeno mais acertado ainda nas curvas. Só o escapamento ficou meio feio, empurrado pra "fora". Talvez ajeitem isso no futuro...

Já o face-lift, pode crer, tinha esquecido que somos um bando de losers de marca maior, que recebem carros que já estão pra ser trocados nos mercados internacionais. Tsc... acho que só trocando de país mesmo, viu?

abs

P.s. - mantenho que o face-lift, apesar de necessário na Europa, não me agradou.

É verdade que na Europa o Cinquecento já conta com aproximadamente 05 anos. Eu, por exemplo, já tenho o meu há 02 anos.
Todavia, no caso do 500, o face lift apresentado é, verdadeiramente, um absurdo. Retira do carrinho o "ar retrô" que encanta a tantos consumidores e admiradores.
É certo que da primeira versão (1957) para a atual houve uma evolução no design, sem, porém, haver descaracterização, como se observa na foto postada por Vione.
Horríve a "nova versão" do 500, muito moderninha para os padrões do Cinquecento.

Com tração 4x4 integral, fico tentando imaginar onde diabos vão colocar o estepe. Comum diferencial novo e o deslocamento do escapamento, suponho que o pneu não vai caber embaixo do carro.
Também é certo que não cabe no porta-malas, salvo se ignorarem ainda mais a necessidade do usuário de carregar alguma coisa.

Também não gostei da projeção do facelift. Tá lembrando um pouco o Nissan March, o que não me agrada em nada. É esperar pra ver.

No quesito design/descaracterização, já dicordo do fato de que foi apenas uma evolução. Foi uma total mudança de conceitos. Tudo bem, que se pegarmos o modelo original do 500, que é na verdade da década de 30, até o último antes dos nossos (década de 90), muita mudança aconteceu no design/conceito, principalmente a posição do motor.

No entanto, o nosso Fiat 500 teve uma mudança gigantesca em relação aos anteriores no conceito: o reposicionamento de carro popular pra artigo de luxo e afirmação de estilo de vida.

Também sou contra a mudança tão brusca na aparência, mas vale lembrar que nosso carro não é tão puro quando gostamos de acreditar.

Discordo, Leo. Acho que, apesar das mudanças que se referem a posicionamento de motor, atualização de tecnologias etc, eram coisas necessárias. Do contrário seria só um carro anacrônico. Mas o conceito, como um todo se manteve: linhas arredondadas, perfil oval, eixos nas extremidades da carroceria, motor de baixa cilindrada (pelo menos os dos meros mortais), carro urbano de consumo comedido e toques de requinte como teto-solar. As linhas mudaram bastante, mas a base sempre esteve lá. No face-lift proposto, isso continua lá, certamente, mas com uma ênfase menor no quesito arredondamento.

Quanto ao step, provavelmente vão usar pneus run-flat ou aqueles sprays de espuma selante ao invés de jogarem o pneu em algum lugar estranho do carro. Se bem que, temendo pelo pior, a versão AWD poderá vir com o step na tampa traseira , numa versão off-road urbano, que a FIAT é mestre em fazer desde a Palio Weekend.

Leopoldo escreveu:Discordo, Leo. Acho que, apesar das mudanças que se referem a posicionamento de motor, atualização de tecnologias etc, eram coisas necessárias. Do contrário seria só um carro anacrônico. Mas o conceito, como um todo se manteve: linhas arredondadas, perfil oval, eixos nas extremidades da carroceria, motor de baixa cilindrada (pelo menos os dos meros mortais), carro urbano de consumo comedido e toques de requinte como teto-solar. As linhas mudaram bastante, mas a base sempre esteve lá. No face-lift proposto, isso continua lá, certamente, mas com uma ênfase menor no quesito arredondamento.

Quanto ao step, provavelmente vão usar pneus run-flat ou aqueles sprays de espuma selante ao invés de jogarem o pneu em algum lugar estranho do carro. Se bem que, temendo pelo pior, a versão AWD poderá vir com o step na tampa traseira , numa versão off-road urbano, que a FIAT é mestre em fazer desde a Palio Weekend.

Certo, mas isso quando falando principalmente da aparência.
Acho que o ponto mais forte dos 500 anteriores era de ser um carro para o povo. Assim como o Morris Mini/Cooper e o Fusca. Esses são três carros que voltaram, com o apelo da simplicidade e praticidade, mas para um público com maior poder aquisitivo. Basta ver que, em seus conceitos originais, eram os carros de entrada, os carros mais baratos que as respectivas marcas tinham pra oferecer. Hoje já não, são carros reposicionados pra um púlico diferente.

Sobre o pneus, realmente não sei qual será a solução. Mas uma versão Adventure do 500 seria realmente deprimente...
Não entendo bem sobre pneus run-flat ou sprays de espuma selante, mas me parece que pode ser algo realmente bom pra um futuro não muito distante. Não ter estepe seria uma nova revolução.

Concordo. Essa qualidade de ser popular se perdeu de todos eles. Desde o Golf I até o Volkswagen (por mais irônico que possa ser), são carros pra um público de poder aquisitivo elevado hj em dia.
Mas aí, acho que a FIAT sozinha tem pouca culpa... veja o conceito de carro popular no Brasil: 25 paus num carro inseguro e defasado, pra quem ganha, digamos, 2 mil por mês? Com salário mínimo de 600 reais (em SP)? É absolutamente fora da realidade. O primeiro popular moderno brasileiro foi o Mille, que diminuiu a cilindrada por conta das vantagens do imposto (criando o filão dos 1.0). Ficou barato. Vc lembra quanto? custava, atualizado, cerca de 8 mil reais. Isso era acessível. A partir do momento que o mesmo carro (convenhamos que, fora motor, nada foi atualizado no Mille à venda hj em dia) hj custa 3 vezes mais, acho que fica difícil de cobrar esse tipo de manutenção das raízes da FIAT com o 500 (usei o exemplo do Mille pq é o mais próximo de mim - meu irmão tem um Mille Economy 2010 - mas poderia ser com Fusca, Golf e um fieira interminável de outros modelos). E, sinceramente, eu acho que não tem mais volta, pq é uma tendência mundial. O carro já é pensado dessa forma, pra ser vendido em nichos de mercado, desde quando é esboço na prancheta.

Quanto aos pneus, pelo que li, selante e run-flat funcionam muito bem ao redor do mundo. Os carros mais caros (tipo as BMW séries 3 e 5 novas, se não me engano, que inclusive já são vendidas no Brasil) estão usando esses sistemas com sucesso, principalmente pq diminui o peso morto no veículo.

abs

Um ponto importante a respeito do 500 é que as famílias "do povo" que compravam o veículo nos anos 50 ou 60, hoje possuem um poder aquisitivo indubitavelmente melhor, o que justifica plenamente a mudança de público alvo do 500 atual. E assim com muitos outros carros atualmente.

Comentei com o gerente da ccs sobre uma possivel mudança no visual, visto que praticamente todos os carros da fiat estao mudando pelo mundo todo, e ele me disse a seguinte frase:

O 500 é o 500 do jeito que esta...se mudar algo agressivamente, nao sera mais um 500...

E a proposito, quando a FIAT lançou este carro ela ja disse que seria um classico SEM MUDANÇAS, pois seria um "carrinho" que teria que levar o SOBRENOME FIAT pro resto da vida.

Particularmente, não gostei da projeção do facelift...

Lembra mesmo em alguma coisa o March...e até mesmo as novas tendências da Hyundai com o seu "escultura fluida"...perde um pouco o ar retrô, principalmente com os faróis elipticos...mas na essência, o carro está ali...é questão de costume e de aceitar o inevitável...mais hora, menos hora, o desenho cansa o mercado...5 anos é mais ou menos o prazo de validade de qualquer design de carro hoje...

Também não acredito que a Fiat fará mudanças agressivas...testará primeiro o gosto do mercado, lançando projeções e mais projeções do facelift...esta é só a primeira de muitas, na minha opinião...

Quanto ao AWD, pode ser útil na Europa, onde se trafega em boas estradas sob condições, às vezes, de clima severo, com neve...mas não dá para querer transformar o 500 em off road...o que não é indicado para nenhum carro com esta altura do solo...e possivelmente sem estepe...

O estepe, aliás, de uma forma geral, se encontra em vias de extinção...se o run flat é uma boa idéia em termos de praticidade, só serve mesmo para tapar furo e te possibilitar chegar ao borracheiro...em caso de um pneu estourado ou rasgado, só mesmo chamando o reboque...

Abraços...

Se uma versão AWD fosse disponibilizada, eu não compraria! Pode se que ela seja util em lugares onde há neve, mas aqui no Brasil.... Se a Fiat fosse trazer outro modelo do 500, seria muito mais interessante trazer o TwinAir e alguns Abarth.

Sobre o Facelift, tbm achei que modernizou demais... tentaram colocar a frente da 500L no 500... não deu certo. E acho dificil rolar essa frente aqui, pois teriam que trocar o carro no mercado americano tbm.

Sobre a necessidade do facelift, de quanto em quando tempo vimos facelift no Mini?

Fiat, esqueça facelift, entregue-nos logo o TwinAir de 105cv!!!!

LeoPat escreveu:Com tração 4x4 integral, fico tentando imaginar onde diabos vão colocar o estepe. Comum diferencial novo e o deslocamento do escapamento, suponho que o pneu não vai caber embaixo do carro.
Também é certo que não cabe no porta-malas, salvo se ignorarem ainda mais a necessidade do usuário de carregar alguma coisa.

Também não gostei da projeção do facelift. Tá lembrando um pouco o Nissan March, o que não me agrada em nada. É esperar pra ver.

No quesito design/descaracterização, já dicordo do fato de que foi apenas uma evolução. Foi uma total mudança de conceitos. Tudo bem, que se pegarmos o modelo original do 500, que é na verdade da década de 30, até o último antes dos nossos (década de 90), muita mudança aconteceu no design/conceito, principalmente a posição do motor.

No entanto, o nosso Fiat 500 teve uma mudança gigantesca em relação aos anteriores no conceito: o reposicionamento de carro popular pra artigo de luxo e afirmação de estilo de vida.

Também sou contra a mudança tão brusca na aparência, mas vale lembrar que nosso carro não é tão puro quando gostamos de acreditar.

Desculpe-me mas acho que você cometeu um equívoco, o primeiro 500 data de 1957 e foi vendido por muitos anos. Em 2007, 50 anos depois do lançamento na Europa ele foi relançado, no Brasil o polonês só apareceu em 2009. Eu acho que ele, assim como a primeira versão deve ser vendido por muito tempo, assim também como o Chrysler PT Cruiser foi, porque assim é mais fácil de encontrar peças de reposição. Afinal de contas o meu Cinquecento não é um carro para ser trocado em 2 dois anos por outro carro, é um carro que eu terei comigo por muitos anos, assim eu desejo.

Vione escreveu:Pessoal,

está rolando pela internet a informação de que a frente do 500L forneceria muitos indícios sobre como ficará o 500 após um facelift agendado para este ano (e que trará também uma versão 4x4).

Eis a projeção:

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Eu achei, pra variar, uma heresia. Ainda bem que é pouco provável que qualquer alteração chegue às linhas de Toluca no curto prazo.

E vocês, aprovam?

Fonte: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Acho que esse Facelift é fake, porque foi justo com o Cinquecento que a FIAT conseguiu voltar ao mercado norte-americano, de onde tinha sido banida anos atrás, e ia mudar o carro com 1 ano nesse mercado, é dar um tiro no pé. Ela não cometeria esse erro no maior mercado do mundo e mesmo porque a venda do modelo tem crescido lá.

Guilherme Alves escreveu:

Desculpe-me mas acho que você cometeu um equívoco, o primeiro 500 data de 1957 e foi vendido por muitos anos. Em 2007, 50 anos depois do lançamento na Europa ele foi relançado, no Brasil o polonês só apareceu em 2009. Eu acho que ele, assim como a primeira versão deve ser vendido por muito tempo, assim também como o Chrysler PT Cruiser foi, porque assim é mais fácil de encontrar peças de reposição. Afinal de contas o meu Cinquecento não é um carro para ser trocado em 2 dois anos por outro carro, é um carro que eu terei comigo por muitos anos, assim eu desejo.

Não, Guilherme, o Fiat 500 saiu em 1936. O Fiat de 1957 é o Nuova 500, a primeira reestilização do modelo original fabricado de 36 a 55, apelidado carinhosamente de Topolino.

LeoPat escreveu:

Guilherme Alves escreveu:

Desculpe-me mas acho que você cometeu um equívoco, o primeiro 500 data de 1957 e foi vendido por muitos anos. Em 2007, 50 anos depois do lançamento na Europa ele foi relançado, no Brasil o polonês só apareceu em 2009. Eu acho que ele, assim como a primeira versão deve ser vendido por muito tempo, assim também como o Chrysler PT Cruiser foi, porque assim é mais fácil de encontrar peças de reposição. Afinal de contas o meu Cinquecento não é um carro para ser trocado em 2 dois anos por outro carro, é um carro que eu terei comigo por muitos anos, assim eu desejo.

Não, Guilherme, o Fiat 500 saiu em 1936. O Fiat de 1957 é o Nuova 500, a primeira reestilização do modelo original fabricado de 36 a 55, apelidado carinhosamente de Topolino.

Então o modelo da Fiat de 1936 eu conheço como Topolino, ele até participa do filme Carros 2. Eu não sabia que ele era Cinquecento também, pra mim a proposta é bem distinta, o Topolino e mais comprido e parece ter a cabine menor. Parece que o erro foi meu, desculpe-me.

O Fiat 500 foi encomendado pelo Duce (Benito Mussolini) na Itália fascista, como um carro simples para ser usado como meio de transporte para o povo. No ano seguinte, Hitler fez o mesmo, iniciando o projeto que resultou no famoso Volkswagen.